Alexandra Lima da Silva

Doutora em Educação (ProPed-UERJ, 2012), estudei e lecionei exclusivamente em instituições públicas de ensino. Sou Bacharel e Licenciada em História pela UFF (2005), instituição na qual também concluí o mestrado em História Social (2008). Realizei período de estágio de doutorado sanduíche na Universidad de Alcalá (2011),com bolsa CAPES. Fui bolsista doutorado nota 10 da FAPERJ (2011-2012). Atuei como professora efetiva no Departamento de História da UFMT (2013-2015), PPGHIS/UFMT(2014-2016) e ProfHist/UFMT (2015-2018).Fui professora visitante na University of Illinois, com bolsa CAPES (PVE Júnior ? Edital nº 45/2017 ? Seleção 2018), no período de janeiro a dezembro de 2019. Atualmente sou chefe do Departamento de Ciências Sociais e Educação, conselheira universitária (biênio 2021-2023), professora associada na Faculdade de Educação da UERJ e professora permanente no ProPed/UERJ. Orientei dissertações de mestrado e teses de doutorado. Sou Procientista da UERJ desde 2017, Jovem Cientista do Nosso Estado da FAPERJ desde 2015 e coordenei projetos de pesquisa contemplados em editais da FAPEMAT, FAPERJ, CNPq e CAPES. Tenho produzido livros e artigos nas áreas de História e Educação, com especial atenção aos campos História da Educação e do Ensino de História. Sou escritora de livros infantojuvenis. Fui contemplada no Edital de Apoio à Editoração FAPERJ 2020, com o qual irei publicar o livro autoral Flores de ébano: escrita de si como prática de liberdade (no prelo/2022). Tendo em vista o cenário pandêmico e a urgência da divulgação científica nas redes, criei o canal Academicamente viável no Youtube no qual divulgo as pesquisas por mim realizadas, e também, procuro dialogar com professoras/es sobre experiência e prática docente. Acredito que a educação pública e a pesquisa são investimentos. Compreendo a educação como um direito social. Meus textos podem ser acessados em: Academia Edu: https://uerj.academia.edu/AlexandraLimadaSilva.

PROJETOS DE PESQUISA ATUAIS:

2019 - Atual - Escrita de si, memória e profissão docente

Descrição: Descrição: Nucleando pesquisadores empenhados em refletir acerca do fenômeno da educação, na perspectiva da história, os estudos desenvolvidos no âmbito da linha de pesquisa Instituições, práticas educativas e história voltam-se para objetos que atravessam a recente literatura especializada, recobrindo objetos associados à história de diferentes tipos de instituições e de práticas educativas a elas correlatas. O projeto visa assim aprofundar as relações regulares com EUA, México, Argentina, Suíça, Espanha, Portugal e Moçambique, envolvendo ações de formação, pesquisa e publicação em revistas e livros, em torno das temáticas que atravessam os estudos no âmbito da historiografia da educação: história e historiografia da profissão docente e escola, memória, cultura escrita, que se desdobram em projetos a eles articulados, como a educação de mulheres no brasil e em portugal (séculos XIX e XX), e escola, cultura escrita e (auto)biografia, história da cultura escrita, história da leitura, escritas de si e escritas de si, cultura escrita e resistências. Dentre as instituições com os quais têm mantido um regular intercâmbio sobre as temáticas em estudo destacam-se: Universidade de Illinois (EUA) e CINVESTAV/DIE (México), Universidad Nacional de Rosário (argentina), université de géneve (suíça), universidades eduardo mondlane e universidade pedagógica (Moçambique) em torno da história da profissão docente e historiografia e com a Universidad de Alcalá (Espanha) e Colegio San Luis de Potosí (México), em torno de escola, cultura escrita e (auto)biografia, Universidade de Sevilla (Espanha) em torno de memória e patrimônio educativo, universidade de Coimbra (Portugal) em torno de educação feminina e Universidade de Lisboa (Portugal) em torno de educação republicana e Universidad de la Plata (Argentina), em torno de história da cultura escrita, história da leitura, escritas de si.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa..

2018 - Atual - Flores de ébano: escritas de si, trajetórias e história da educação

Descrição: Este projeto analisa os significados das escritas de si na experiência de escravizadas e escravizados no século XIX. Objetiva interpretar os significados da inserção de tais sujeitos no universo da cultura escrita, sinalizando para a importância de compreender os diferentes saberes e experiências dos cativos. A partir do mapeamento e do cruzamento de documentos diversos, tais como autobiografias, relatos de viagem, correspondências, jornais, dentre outras fontes, procura compreender a importância da instrução na experiência de escravizados, com especial atenção aos Estados Unidos e ao Brasil. Defende as escritas de si como resistência e como caminho na luta pela conquista e ampliação de direitos.

2016 - Atual -Fontes para o ensino/pesquisa em História da Educação: inventariando as instituições escolares do Rio de Janeiro (1870-1930)

Descrição: Inscrita no campo Educação, esta proposta se justifica por promover reflexões acerca do histórico processo de escolarização no Brasil, seus efeitos, características e complexidades. O projeto tem por objetivos levantar, pesquisar, organizar e divulgar fontes de diversas categorias cujos indícios façam referências às experiências escolares de outros tempos, mapear a localização e distribuição física das escolas públicas e privadas nas regiões da Corte Imperial (século XIX) e cidade do Rio de Janeiro (século XX), bem como produzir materiais e recursos didáticos para o ensino e a pesquisa em História da Educação. O período proposto como delimitação cronológica, entre as décadas de 1870 a 1930, envolve um contexto de importantes avanços no processo de escolarização, no sentido da ampliação da malha pública e privada de ensino, da organização do campo educacional, bem como do empenho da administração pública em regulamentar essas ações. Como resultados das atividades de estudo, pesquisa e trabalho com as fontes no Arquivo da Cidade do Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, Arquivo da Cúria Metropolitana, e Biblioteca Nacional, a proposta é construir um mapa físico/geográfico, mas também social e cultural das diversas experiências escolares promovidas pelo Estado e pela Sociedade Civil (Estado, Igrejas, Agremiações, Sociedades, Associações). Da mesma forma, disponibilizar informações sobre os lugares de guarda dos documentos analisados, dos arquivos e fontes relativas às instituições escolares estudadas. Espera-se, ainda, elaborar coletivamente materiais e recursos didáticos voltados para o ensino das disciplinas da área da História da Educação, bem como, instrumentos de pesquisa sobre a temática.

LIVROS:

1- Flores de ébano (2020)


 Sinopse: Todas as histórias presentes em “Flores de ébano” foram inspiradas em trajetórias de mulheres que viveram, em diferentes lugares e momentos, a dolorosa experiência da escravidão e lutaram para se libertar. (fonte: <https://mazzaedicoes.com.br/project/flores-de-ebano/

Resenha: Diga os nomes delas: um convite à leitura de Flores de Ébano

2- Celular (2021)

3- Jardim secreto: educação como desejo de liberdade na diáspora africana


Palestra no youtube - 


4- A viagem de Violeta (2022)


ARTIGOS:

Resenhando autoras negras: feministas, plurais e diaspóricas

Folhas de ébano: (auto) biografias de escravizados e ensino de história


EXPOSIÇÃO:

Flores de ébano

Escrita de si como prática de liberdade

“Flores de ébano: escrita de si como prática de liberdade é uma exposição educativa virtual que procura dar visibilidade às escritas de si nas experiências de homens e mulheres que passaram pela traumática e dolorosa experiência da escravização. A exposição se situa no âmbito das preocupações da História da Educação, campo de pesquisa fundamental para promover uma educação para as relações étnico-raciais, no sentido de combater a cristalização de preconceitos e estereótipos, procura indicar que as escritas de si permitem a compreensão dessas pessoas como autores da própria história.  A exposição procura indicar as dimensões pedagógicas das escritas de si de ex-cativas/os porque acredita que a escuta das vozes silenciadas historicamente é também uma forma de reparação histórica no tempo presente. Ébano é uma árvore de origem africana, forte e resistente, assim como as pessoas que ousaram escrever suas próprias histórias, em primeira pessoa, num movimento plural e de enfrentamentos. As escritas de si foram essenciais para o florescimento destes sujeitos. Para além de sobreviver, existiram”


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