Bárbara Carine Pinheiro

 

Bárbara Carine Soares Pinheiro

É mãe, mulher negra cis, nordestina, professora, escritora, empresária, formada em Química pela UFBA, mestre e doutora em Ensino de Química pela (UFBA/UEFS). Realiza estágio de pós-doutorado na Cátedra de Educação Básica - IEA USP. Atualmente professora adjunta e vice diretora do instituto de Química da UFBA. Membro permanente do corpo docente do programa de pós-graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS). Líder do grupo de pesquisa Diversidade e Criticidade nas Ciências Naturais (DICCINA). Autora de livros, tais como: "@descolonizando_saberes: mulheres negras na ciência" e "História Preta Das Coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras". Idealizadora, sócia e consultora pedagógica da escola Afro-brasileira Maria Felipa (@escolinhamariafelipa). Influenciadora digital nas páginas @descolonizando_saberes (Instagram) e Uma Intelectual Diferentona (YouTube).


LIVROS


ARTIGOS:

Pós-verdade para quem? Fatos produzidos por uma ciência racista

VÍDEOS NO YOUTUBE:

A importância da educação antirracista na escola | Não Enrola com Xongani e Bárbara Carine

EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA: 5 Coisas que todo mundo precisa saber

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1- O inventor semáforo

O inventor da máscara de gás (1914) e do semáforo (1923) foi um afro-estadunidense chamado Garret Morgan (1877 - 1963). Ele foi um engenheiro e empresário que desenvolveu muitas tecnologias importantíssimas para a sociedade.

Referência: “História preta das coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras” (livro de minha autoria).

2- A lâmpada (26/04)Ontem muitas pessoas me pediram pra fazer um post, falando sobre um trecho aqui publicado de uma fala minha com um grupo de estudantes da escola básica na qual apresentava a lâmpada como uma tecnologia preta pilhada epistemicamente pela branquitude, que passou a atribuir essa invenção a Thomas Edison, dono da General Electric Company, empresa que trabalhava o cientista Lewis Howard Latimer (1848 - 1928), o verdadeiro inventor da lâmpada de filamento de carbono.


Referência: Livro História Preta das Coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negas (de minha autoria)


3- Um evento com a participação de Conceição Evaristo (Feira Literária)A estudantada já estava agitada, conversando alto, levantando durante a fala da grandiosa Conceição Evaristo. 
@angeloflaviozuhale pediu silêncio e as/os jovens ficaram quietos.
Mas eu senti a necessidade de trocar uma fita com elxs sobre a importância histórica na vida delxs de terem a oportunidade de ouvirem a 
@conceicaoevaristooficial aos 15 anos…


4-Feira Literáriaa) Papo reto hoje com as/os adolescentes da escola pública nafeira literária 
@arteeidentidadeoficial (parte I) Onde vocês querem chegar?”


5- Papo reto hoje com as/os adolescentes da escola pública na feira literária 
@arteeidentidadeoficial (parte II)4-  Lançamento do História Pretinha das Coisas: as descobertas de Ori na feira literária“ Onde vocês querem chegar?”

6- Processos de clonagem e a cientista

Vocês sabiam que os estudos acerca dos processos de clonagem, das células tronco embrionárias, dos transplantes de medula óssea… partem da existisse uma mulher negra chamada Henrietta Lacks?

Henrietta Lacks (1920 - 1951) foi uma mulher norte-americana doadora involuntária de células cancerosas, mantidas em cultura pelo cientista George Otto Gey para criar a primeira linhagem celular imortal da história.

Existem livros, trabalhos de pesquisa e até um filme que contam a história da vida dessa mulher, que enriqueceu empresários de todo mundo e morreu jovem e pobre em decorrência da doença.

Essas e outras histórias de mulheres negras que contribuíram para as ciências vocês podem encontrar no meu livro “@descolonizando_saberes mulheres negras na ciência” finalistas prêmio Jabuti 2021 na categoria Ciência.

7- Dudu Perereco (22/03)

8- O corpo humano 

O corpo humano é um conteúdo regular da educação científica na escola básica, abordado costumeiramente pela ótica do sujeito universal: um corpo branco, geralmente masculino e ciscentrado. Repensar o ensino de ciências a partir desse marcador, humanizando e potencializando outras corpas e outras narrativas se faz preciso.

Neste sentido, trazemos essa proposta da EMF para o ensino desse tema nas séries iniciais do ensino fundamental.
Para embasar os conhecimentos no assunto, sugiro a leitura de um texto meu (Bárbara Carine Soares Pinheiro) publicado na Revista Debates em Ensino de Química REDEQUIM, em 2020 “O período das artes práticas: a química ancestral africana”.
🖤

7- Nas escolas/Fala para estudantes

03/05/2022

Compartilho um último trechinho dessa minha palestra na última segunda para os estudantes da rede pública estadual na Câmara Municipal de Alagoinhas. - Parte 1

Parte 2 uma_intelectual_diferentona

A gente só sabe quem a gente é, se a gente sabe de onde a gente veio… Isso é Sankofa! 
Nunca deixe que os outros digam quem você é. Defina-se a partir de suas próprias referências ancestrais potencializadas.🖤✊🏾🔥

Parte 3- 

Descolonizando o milagre grego ontem na Câmara Municipal de Alagoinhas🖤✊🏾

Ciência e tecnologia são legados ancestrais africanos✊🏾🖤

https://www.instagram.com/reel/CdHbDuCl811/?utm_source=ig_web_copy_link - Parte 2

https://www.instagram.com/reel/CdGYeuDlVX6/?utm_source=ig_web_copy_link - Parte 3

Momento mico na palestra- https://www.instagram.com/reel/CdwIA9VJXtS/?utm_source=ig_web_copy_link 


Contando a história da minha vida contei que na adolescência dancei em banda de pagode e cantei em banda de partido. Aí alguém gritou: “canta aí”… ia ser mais fácil se pedisse pra eu dançar.

9- Na Globo News

Esse é um trecho de uma entrevista que dei para a globonews no 20 de novembro de 2020 falando um pouco com a maravilhosa @alinemidlej sobre o trabalho realizado na Escola Afro-brasileira Maria Felipa.

Você conhece a 
@escolinhamariafelipa ?

É uma escola afro-brasileira aqui de Salvador (a primeira escola básica afro-brasileira do país) idealizada por mim em 2018 com a chegada da minha filha ianinha. Eu não queria que minha filha passasse 16 anos na escola aprendendo que ela veio de escravos, vendo apenas pessoas brancas na literatura escolar, bem como no outdoor e nos murais da escola, também não queria que ela estudasse em um espaço onde apenas pessoas brancas ocupam os espaços de poder escolar (direção, coordenação, docência, financeiro, etc…). Então criei uma escola decolonial afroreferenciada e muitas pessoas incríveis passaram a caminhar comigo construindo coletivamente esse sonho (famílias, profissionais, crianças, admiradores/as…), inclusive minha sócia 
@majupassos que em 2020 se apaixonou pela escola ao procurar um espaço de educação formal para seu filho Ayo, e em setembro daquele mesmo ano se tornaria sócia do projeto e hoje é minha parceira de vida nessa revolução.

10 - Aulinha de 20 min que dei no meu canal do YouTube (em 2020 iniciei um canal no YouTube mas não tive fôlego pra dar continuidade). O nome da aula é: “A LINHA DO TEMPO DOS POVOS AFRICANOS”.

11- No dia da escola 


A escola é um complexo social destinado a socialização igualitária dos conhecimentos sistemáticos historicamente produzidos pelo coletivo de homens e mulheres. Por meio da escola a gente se apropria de um legado sócio-histórico, dando continuidade a história da humanidade, sem precisar “reinventar a roda a cada nova geração”. Entretanto a escola possui também uma dimensão de desenvolvimento subjetivo, a escola desenvolve a humanidade em nós. Por meio dos processos de aprendizagem impulsionamos os instrumentos do pensamento a ponto de avançarmos no desenvolvimento das funções psíquicas imanentemente humanas. Contudo, esta formação humana está submetida à seleção curricular pensada para os espaços escolares. Esse currículo é intencional e desenvolvido no nosso país, majoritariamente, por sujeitos que são tidos como universais (em sua maioria homens brancos, cis, heteroafetivos, sudestinos e sulistas), que reproduzem no complexo educacional suas centralidades perante o mundo. Neste sentido, pensar uma escola que abranja toda a complexidade de diversidade existencial humana saindo de uma ótica curricular eurocêntrica, faz-se necessário. Nós da EMF pautamos a nossa construção curricular a partir dos marcadores legais nacionais, articulando estes à perspectiva de superação das opressões estruturais que acometem a nossa sociedade, fundamentalmente o racismo que tanto marca os processos de construção social e subjetiva do nosso povo, visando superar o estigma da subalternidade por meio do acesso à uma ancestralidade negra e indígena potente e altiva.

No vídeo temos a necessária fala da professora Dra Bárbara Carine @uma_intelectual_diferentona nossa sócia-fundadora, falando acerca do processo de idealização da 1• escola afro-brasileira do nosso país.


Sugiro principalmente que os educadores e educadoras assistam esse vídeo. (11/05)

12 - Entrevista no boletim da ciência da @oficialfiocruz sobre o meu novo livro “História Pretinha das Coisas: as descobertas de Ori”. Tá disponível no YouTube da Fiocruz


 

 


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