Hoje tivemos o prazer de receber, a convite de Edméa, a professora-pesquisadora-escritora Alexandra Lima, da UERJ. Ela escreve livros infantojuvenis e artigos nas áreas de História e Educação. Ale fez uma roda de conversa com os estudantes da graduação, na Disciplina Currículo, teoria, práticas e políticas. Entre autobiografia e ficção, ela conta histórias da população negra. Discussões importantes para a educação básica, na luta por uma educação antirracista. Encontro/surpresa que me levou a uma tomada de decisão, Alê se tornou uma das praticantes culturais da minha investigação. Esse registro é para mostrar um pouco sobre um dos elementos da minha rede de criação.
Conforme Salles (2006, p. 22), "o estado de dinamicidade organiza-se na confluência de tendências e acasos, tendências essas que direcionam, de algum modo, as ações, nesse universo de vagueza e imprecisão. São rumos vagos que orientam, como condutores maleáveis, o processo de construção das obras". A autora citada sinaliza que esse movimento entre rumo e incerteza, gera trabalho, que se caracteriza como uma busca de algo novo, um direcionamento para um quase desconhecido, ainda a ser descoberto. No caso, no meio do percurso, tendências se cruzaram com um acaso, causando uma modificação no rumo do trabalho da pesquisa. Mexeu com um desejo da pesquisadora (eu) em estudar e discutir questões relacionadas ao letramento racial e descolonização de saberes, principalmente a partir de autoras negras (feministas).
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