terça-feira, 27 de dezembro de 2022

A teoria e o diálogo com as noções subsunçoras: feminismo negro e escrevivências

Ao retomar a leitura do livro Lugar de Fala, Djamila Ribeiro, logo no primeiro capitulo nos aponta referências que são básicas para o entendimento sobre feminismo negro, com o foco histórico, no conceito, na importância do movimento feminista e sentido da sonoridade, criando uma rede de aprendizagens para meus estudos. Dentre eles, destaco os artigos/livros a seguir:

1 -  Giovana Xavier - Feminismo: direitos autorais de uma prática linda e preta;

2- Lélia Gonzalez - Racismo e sexismo na cultura brasileira 

3-bell hooks - Ensinando a transgredir

4- Linda Alcoof - Uma epistemologia para a próxima revolução

Uma das autoras citadas foi Giovana Xavier, que, além dela,  através do seu artigo Feminismo: direitos autorais de uma prática linda e preta me levou a 3 grandes nomes de autoras que escreveram sobre a importância da escrita de mulheres negras, assim como sobre o poder curativo da escrita para essas mulheres:

1- bell hooks nos EUA

2- Conceição Evaristo

    Conceição Evaristo no Brasil

    Escrevivências: a escrita de nós

   “Para nós, negros, escrever e publicar é um ato político”


3- Djaimilia Pereira em Portugal


segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Encontro de encerramento da Disciplina Produção de conhecimento na contemporaneidade

No dia 15/12 aconteceu a última aula da Disciplina da Pós graduação da UFRRJ - Produção de conhecimento na contemporaneidade, via webconferência, sob a minha mediação. Nesse dia, foram compartilhados pelos estudantes seus respectivos (diários) jornais de pesquisa (JP). Foi gratificante ver o compromisso dos participantes, assim como o reconhecimento desse dispositivo como um potencial de construção e organização de dados para o trabalho da pesquisa. No final da socialização dos JP, conversamos sobre os indicadores de elaboração/avaliação proposto por mim e Edméa e o que poderia ser acrescentado a partir das necessidades vistas por eles/elas nas suas criações. 

sábado, 17 de dezembro de 2022

Banca de Qualificação de Nathalia Silva

 


No dia 14/12 às 16h, foi realizada a banca de Qualificação de Mestrado da nossa GPDOC Nathalia Silva. Sua dissertação tem o título: "Formação de Professores para a Docência Universitária Online e Híbrida: A Experiência da Disciplina Teorias e Política Curricular do Curso de Pedagogia durante a Pandemia de Covid-19". A banca foi composta composta pela Profa orientadora Edméa Santos (UFRRJ), Profa Ana Cristina dos Santos (UFRRJ) e por mim. 

O trabalho de Nathalia, propõe o estudo de um tema de importância no contexto atual, diante das necessidades da educação mediada por tecnologias em tempos de pandemia (porque ainda não acabou) e já pensando na pós pandemia. Uma preocupação, penso de todos nós formadores de futuros professores que vão atual na cultura contemporânea, marcada pelas tecnologias digitais em rede.

A gravação está disponibilizada no  Canal do GPDOC UFRRJ no YouTube, através do link:

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Reflexões de Bárbara Carine: seu projeto de mundo

Hoje, eu vi uma publicação de Bárbara Carine que me tocou, em que há uma transparência sobre o que já constatamos em suas ações, seu projeto de vida, como projeto de transformação social. Aqui um ponto em comum entre ela e as demais praticantes da minha pesquisa (Edméa Santos e Alexandra Lima). Todas 3, através de seus discursos racializados sobre ciência e produção de conhecimento, materializado em suas palestras, livros, artigos e nas aulas, potencializam uma educação antirracista.

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Flip - Paraty: alguns destaques


 


De 24 a 27/11 estivemos em Paraty para participar da festa Literária Internacional de Paraty - Flip. Foram dias de muitos aprendizados nas rodas de conversas, nos filmes e encontros (fazendo novos amigos, conhecendo presencialmente as que conhecemos virtualmente durante a pandemia). Uma oportunidade para conhecer mais sobre Maria Firmina dos Reis, a homenageada da festa e também Annie Ernaux, prêmio Nobel de Literatura.

Alguns destaques:

Mesa 14: Diamante Rubro

Relação sobre literatura e vida. Narrativas do cotidiano através do oficio literário.

Com Annie Ernaux e Veronica Stigger Mediação: Rita Palmeira Leitura de Maria Firmina: Tamara Klink

Mesa 15: Desterrando osusto

Duas autoras que apresentam suas publicações, sobre solidão, rupturas e travessias, em viagens pelo mar e pela terra. Escritas originárias de seus respectivos diários.

Autores: Nastassja Martin e Tamara Klink Mediação: Iara Biderman Leitura de Maria Firmina: Lázaro Ramos

Mesa 16: Palavra livre

Com diferentes linguages e belíssimas performances emergiram discussões sobre ancestralidades, autorias de mulheres negras. 

Autores: Alice Neto de Sousa, Midria e Lázaro Ramos Mediação: Anabela Mota Ribeiro

Leitura de Maria Firmina: Cida Pedrosa

Mesa 19: Encruzilhadas do Brasil

Narrativas sobre o Brasil através de contos. 

com Cidinha da Silva e Cristhiano Aguiar Mediação: Nanni Rios Leitura de Maria Firmina: Rita Segato

 

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

De 12 a 15/11 - Participação no ESUD em São Paulo

Entre os dias 12 e 15/11, estive em São Paulo para participar do Congresso Superior de Educação a distância (ESUD). Dias de muitas aprendizagens, encontros, apresentações presenciais dos amigos virtuais que conheci durante a pandemia. Fiz registros com fotos no meu Instagram (clique no QR Code abaixo):




Mais informações sobre o evento no link abaixo:

https://ciet.ufscar.br/


quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Aula da Disciplina da Pós - UFRRJ- Produção de conhecimento

Hoje a tarde foi dia de mais um encontro da disciplina Produção de conhecimento na contemporaneidade da Pós-graduação na UFRRJ, com a mediação da professora Edméa Santos. Como estou na Bahia, assisti a aula via webconferência. Nesse dia, a transmissão estava muito ruim, devido a qualidade da conexão da UFRRJ. 

Foram discutidos os capítulos 2 e 3 do livro A Pesquisa como heurísitca, ato de currículo e formação universitária de Roberto Sidnei, articulando-os com os capitulos 1 e 11 do livro O fim do Império cognitivo de Boaventiura Sousa Santos. Destaco momentos e pontos importantes que emergiram durante a aula

1- as características das metodologias pós-abissais, considerando os princípios da cibercultura, entre elas: a ecologia de saberes, a colaboração, a hipertextualidade e a interatividade;

2- As pesquisas pós-abissais para além das denúncias, das críticas, aciona as práticas dos praticantes, faz emergir a ecologia de saberes;

3- Edméa compartilhou com o grupo uma dinâmica realizada em uma aula de uma disciplina da graduação, para que os estudantes se apresentassem, utilizando um espelho, como artefato cultural como disparador, onde cada um deveria se expressar sobre a imagem que foi relfetida para ele ou ela. Técnica de escrita aberta utilizada no lugar de um questionário fechado. Convidou as pessoas presentes na aula para refletir sobre a dinâmica, comparando as possibilidades da técnica utilizada e um questionário fechado em relação a uma pesquisa qualitativa;

4- Após a conversa introdutória que levou a discussão sobre a importância da itinerância do pesquisador e a implicação com seu constructo de pesquisa, continuou com a discussão dos capitulos do livro de Roberto Sidnei, destacando alguns pontos: projeto como aventura pensada, a importância do título da pesquisa, etc.

Solicitou que os presentes destacassem o que foi mais forte para cada um, o que lhes tocou. A partir do que emergiu, Edméa pontua: a entrada no campo - a necessidade do planejamento (elaborar a narrativa de preparação, inserindo como, com quem...), narrando a experiência no diário de pesquisa, a exemplo do meu Jornal de Pesquisa; metodologia da escrita da tese não é quadro teórico. É a narrativa do que se viveu com a pesquisa, narrando o que deu certo, as errâncias, como, porquê, o que deu certo, a virada epistemológica, como os modos dos dispositivos da pesquisa transformou o pesquisador; o constructo conecta o sujeito com o objeto, a cultura, as pessoas; as palavras possuem política de sentido, agregamos valor epistemológico a elas; o pesquisador precisa apresentar a potencialidade da pesquisa, o que tem de lacuna, através da problemática; os achados da pesquisa deve ser apresentados um em cada capítulo e no último capítulo apresentar indicadores.

Para a próxima aula, que terá como tema A produção de dados em movimento, propôs a leitura do livro Caminhar na Educação: narrativas de aprendizagens, pesquisa e formação.

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Reunião no Colégio IMEAM -Itabuna

Fui convidada por Luciene, diretora do IMEAM, para uma conversa com a coordenadora pedagógica da escola Valéria e a professora Iolanda Costa de Artes, sobre o projeto que será desenvolvido em novembro, mês da consciência negra. Estive com elas hoje de manhã e compartilhei o que venho estudando, minhas referências, principalmente os livros de autoria das praticantes da minha pesquisa - Bárbara Carine Pinheiro, Edméa Santos e Alexandra Lima - e que poderia contribuir com as ações que elas estão pretendendo realizar.


quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Disciplina Produção de conhecimento na contemporaneidade: Aula de hoje e encaminhamentos para a próxima

Hoje aconteceu mais um encontro da disciplina. No inicio da aula, fizemos uma roda de conversa sobre o perigo de uma história única e o lugar de fala, articulando com as pesquisas dos doutorandos. 

Em seguida, demos inicio ao estudo do livro A Pesquisa como heurística, ato de currículo e formação universitária de Roberto Sidnei Macedo, fazendo a leitura compartilhada do trecho da carta de Antonio Nóvoa destacado no referido livro, seguido de discussão. Depois, fizemos comentários sobre o prefácio. Em seguida, dividimos a turma em grupos, abrimos 4 salas no Zoom, para que os presentes discutissem entre si a introdução e os capítulos 1 e 2, sempre articulando as ideias do autor com suas respectivas pesquisas. Por fim, abrimos o grupão para socialização do que foi discutido nos pequenos grupos.

Indicamos a leitura dos capítulos 1 e 11 do livro O fim do império cognitivo de Boaventura Sousa Santos para discussão no dia 20/10, preencialmente na UFRRJ, com a mediação de Edméa. Para complementar os estudos, compartilhamos o link de videos deste autor.

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Disciplina Produção de conhecimento na contemporaneidade: Aula de hoje e encaminhamentos para a próxima

No nosso encontro de hoje foram compartilhados alguns (diários) jornais de pesquisa. Tivemos a oportunidade de refletir sobre planejamento e interfaces para publicação dos diários, junto com os elementos da rede da criação de pesquisadores e pesquisadoras que pode ser disponibilizada nesse dispositivo de pesquisa. Conversamos sobre recursos educacionais abertos, pensando nas imagens, audios e videos que fazem parte das nossas narrativas, além das possibilidades de licenciamento dos nossos diários através das licenças creative comonns, para usos de outros pesquisadores que teham interesse no tema, garantindo a nossa autoria.

Para a próxima aula, convidamos todos, todas e todes para um aprofundamento sobre as pesquisas e a produção do conhecimento. Nesse primeiro momento, estudaremos o livro A pesquisa como heurística, ato de currículo e formação universitária: experiências transingulares em ciências da educação, de Roberto Sidnei Macedo. Como ponto de partida, propomos a leitura dos textos iniciais (páginas 9-58). Propomos que os estudantes busquem dialogar com os textos,  se perguntando, entre outras questões:

  • O que aprendi, enquanto pesquisador/pesquisadora com as ideias dos autores? Qual a relação com a minha pesquisa?;
  • Quais foram as minhas inquietações diante do que li?;
  • O que gostaria de saber mais?
Pedimos que postem suas reflexões nos seus respectivos portfólios.

No dia 13/10, faremos uma roda de conversa sobre estes textos.

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Estudos sobre Descolonização de saberes: um diálogo com Bárbara Carine

Hoje, retomando as análises dos dados construídos a partir dos documentos de processo da rede de criação de Bárbara Carine Pinheiro, me levou a releitura da  Lei nº 11.645/08 que altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Nas minhas pesquisas, encontrei a live A história da África e a lei 10.639/2003: o que mudou? e o livro Educação anti-racista : caminhos abertos pela Lei Federal nº 10.639/03.

Reforçando o pensamento da importância da educação antirracista em todos os cursos, seja na formação de professores ou na educação básica, mudanças nos currículos, no sentido de descolonizá-los, uma real virada epistemológica na educação.

Outros materiais:

Coleção da História da África

Download da coleção

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Escrevendo o artigo sobre racismo no cotidiano

Essa semana estou focada na escrita de um artigo sobre racismo no cotidiano, a partir do ataque racista sofrido pela família de dois atores famosos já postado aqui anteriormente. A partir dos comentários de anônimos e famosos, principalmente de mulheres pretas feministas, levantei algumas noções subsunçoras para a análise, entre elas, o que ficou bem explícito foi a questão da branquitude e o racismo, o que me levou a fazer diversas leituras sobre o tema. Compartilho aqui algumas referências importantes para o estudo:

1- O Pacto da Branquitude, por Cida Bento

2- Conversa com Cida Bento

3- Branquitude acrítica e crítica: A supremaciaracial e o branco anti-racista

sábado, 24 de setembro de 2022

Filme Marte 1

 

Ontem, assisti ao filme Marte 1, onde emergem muitos temas para reflexões sobre nosso cotidiano. Entre eles, as expectativas depositadas nos filhos e filhas por mãe e pai para realização de seus projetos de vida, impondo, na maioria dos casos, algo indesejado pelos jovens. Uma família que vive em um país que tem um governo que não os representa. Pela primeira vez um filme brasileiro de um diretor preto é escolhido para representar o nosso país no Oscar. Que venha o troféu em 2023! Cinema bastante povoado!!!

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Encontro com o GPDoc Rural

Ontem tivemos encontro com o GPDoc Rural e início das aulas da disciplina Produção de conhecimento na contemporaneidade para estudantes do doutorado, ministrada por Edmea Santos. Fazendo co-docência com ela e Tatiana Rossini. Ficou acordado que na próxima semana eu serei responsável pela mediação da aula, fazendo uma discussão sobre Jornal de Pesquisa.  Dois textos meus foram compartilhados com os estudantes para leitura prévia:

1- O professor e a autoria em tempos de cibercultura: a rede da criação dos atos de currículo;


quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Mostra "Constelação Clarice"





Ontem, visitei a Mostra "Constelação Clarice" que explora a conexão entre a escritora e artistas visuais diversos, como Lygia Clark entre tantos outros. Junto com a beleza das imagens e esculturas, a riqueza dos textos da curadoria nos encanta. 

Só a caminhada pelo Instituto Moreira Salles já nos deixa felizes, com a arte presente em todos os seus espaços.

Lnçamento do livro Flores de ébano: escrita de si como prática de liberdade


Ontem, aconteceu na Kaza 123 o lançamento do mais novo livro de Alexandra Lima, Flores de ébano: escrita de si como prática de liberdade. Acompanhando seus rastros!!! Boa leitura para os estudos da educação e as relações étnico-raciais. Para saber mais, acesse o site Pensar a educação.




terça-feira, 20 de setembro de 2022

Encontro de revisão do Regimento do PPGEDUC-UFRRJ


Hoje passamos o dia no Seminário de revisão do regimento do PPGEDUC da UFRRJ, considerando as demandas atuais de formação. Dia de acolhimento e muitas aprendizagens, no campus de Nova Iguaçu. Organização perfeita da coordenação! Ainda tive o prazer de conhecer Renato Nogueira.





quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Live Desenho didático na educação online - UNEB

 


Ontem fiz uma live para o coletivo do Grupo de Pesquisa de Difusão do Conhecimento, Educação, Tecnologia e Modelagens Sociais - DCETM que é vinculado ao Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu Mestrado Profissional Gestão e Tecnologia Aplicadas à Educação (GESTEC), do Departamento de Educação – DEDC – Campus I (Salvador-Bahia) da Universidade do Estado da Bahia.

A atividade foi um convite da colega/amiga Kathia Salles. A princípio, tive receio de me tornar repetitiva, pois fiz muitas lives sobre o tema durante a pandemia e o público presente poderia já ter visto alguma delas. Mas, cada experiência é única. Foi incrível! Muitas participações, várias perguntas emergiram para a conversa. Incorporei as novas diretrizes do MEC para o ensino híbrido, trazendo um olhar crítico, fundamentado nas discussões de estudiosos (ver alguns links abaixo):

ANPED

ANFOP

Nota técnica sobre o ensino híbrido


quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Curso Escuta Criativa

Hoje, foi o último dia do Curso Escuta Criativa. A metáfora do encontro foi "Entrega ao Mar" - o rio chega ao mar. Após a escuta da música Cais de Milton Nascimento, foi realizada uma rodada sobre a retrospectiva onde cada uma trouxe uma memória marcante do processo do curso, buscando responder sobre o que nos moveu e nos energizou. Em seguida, foi solicitado uma autoapreciação, um fato observado nos encontros, a partir, pro exemplo, de uma pergunta que alguém fez, o que foi nutrido em mim e o que fiz nesse processo de grupo que me nutriu e me moveu. Depois, Isabelle compartilhou uma poesia que ela criou a partir do que ela observou das falas de cada uma que compôs o grupo. Por fim, foi solicitado que cada uma escrevesse uma carta endereçada para nós mesmas, buscando responder a seguinte pergunta: o que você imagina que daqui a um mês estará acontecendo com o seu criar? 

Ficou acordado que haverá um novo encontro daqui a um mês, ainda a ser agendado, para compartilhar o que aconteceu com o nosso processo criativo.


segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Dilemas da Pesquisa: novos rumos com a cartografia das redes da criação

Estive lendo e pensando sobre  o conceito que quero propor sobre redes da criação. A principio, no doutorado, foram as redes da criação de professores que emergiram a partir da pesquisa-formação. Agora, como estou cartografando a rede da criação das professoras, sem uma proposta de curso, apenas acompanhando os rastros delas nas redes sociais, posso criar o conceito incluindo as duas possibilidades. 

Nesse caso, penso que vou precisar escrever sobre cartografia como metodologia de pesquisa. Não sei se darei conta disso agora. Entre os vários textos que pesquisei, encontrei esse texto abaixo que achei interessante.

Mapeamento, Processo,Conexões: a cartografia comometodologia de pesquisa

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

As conversas como metodologia de pesquisa e as redes da criação

Hoje estive refletindo mais profundamente sobre as conversas como metodologia de pesquisa. Para teorizar sobre elas, busco subsídios no texto Sobre conversas de Aristóteles de Paula Berino, Carlos Roberto de Carvalho, Mailsa Passos, Nilda Alves e Paulo Sgarbi. 

O mapeamento das redes da criação das professoras se dá através dos vários documentos de processo escolhido para a pesquisa, mas destaco como um dos principais a transcrição das lives-conversas que estou fazendo com elas.

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Encontro do Grupo de Pesquisa GPDoc

No encontro de hoje de manhã do GPDoc, transmitido via webconf, Edméa compartilhou e discutiu a organização das atividades do próximo semestre, que iniciará no dia 15/09. Fiz anotações sobre a disciplina da pós-graduação, onde farei co-docência. A primeira aula será realizada no dia 19/09, no horário das 15:00 às 18:00 h., mediada por ela e eu ficarei responsável pelas segunda e terceira aulas , dias 22 e 29/09. Os demais encontros serão compartilhados. 

Em seguida, tivemos mais uma aula do dispositivo de Jones que trata do letramento Acadêmico em Língua Inglesa.

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Encontro do Curso Escuta Criativa


Hoje foi mais um dia de encontro do  Escuta Criativa mediado por Isabelle Borges e Carla Vergara. Antes de contar o ocorrido nesse dia, vou aproveitar para contar um pouco sobre a proposta do curso.

Elas trabalham com a metáfora do rio. No primeiro encontro, é feito o levantamento de como chegamos no curso - a nascente - como chegamos no percurso da criação. Pergunta de onde nascem as criações. Uma rodada onde todos falam. No segundo momento, outra rodada de conversa para saber o que cada um quer criar e trabalhar no grupo. Elas comentam as respostas e jogam questões direcionadas para cada participante do curso refletir e respondê-las. O mais legal do curso são as falas do grupo, as provocações de Isabelle e Carla.

A partir desse primeiro encontro, inicia-se o trabalho com os projetos iniciais (são os afluentes). Como são apenas 4 participantes, ficam duas pessoas/encontro. Assim, elas entram em contato com cada uma separadamente, propondo uma atividade para ser apresentada no encontro seguinte. Na semana passada, fomos eu e uma outra moça, artista. Para mim, foi solicitado a escrita da minha autobiografia, contando os movimentos da vida, sem falar do meu projeto, mostrar como eu sou, a minha história (contar quem sou eu e as várias fases da minha vida). Usando o recurso que eu quiser (fotos, imagens etc). Levantar memórias da minha infância/juventude. Essa atividade foi proposta para mim, porque estou mexendo com questões identitárias no meu projeto de escrita do livro.

Fui buscar fotos em um báu. Fiz minha mãe procurar as fotos. Organizei minhas memórias em imagens e intitulei "Autobiografia/Conversas em imagens: Nas memórias: uma viagem entre o ver e o olhar. Fiz um breve texto e apresentei junto com as imagens.

Em uma conversa com Edméa no whatsapp ( no dia 27/08), ao comentar sobre a atividade do curso, ela afirma que  "Via história de vida, a escrita vem como dispositivo. A pessoa escreve sem o peso de ter que escrever . Escreve porque tá envolvida com aí e com o coletivo a partir das histórias do grupo." Inspirada na atividade, ela propõe que eu inicie meu livro assim. Quem é a autora e como ela foi se transformando até aqui.

No final da minha apresentação, foi solicitado que cada uma do grupo escrevesse uma carta para Noah - começando assim "Neto de Maristela, Maristela é..." E eu deveria escrever a carta, começando assim "Meu neto, sou Maristela..."

Voltando para o encontro de hoje, foram apresentados mais dois projetos. Para a primeira cursista, uma celebrante de casamentos, foi proposto que as demais participantes perguntassem o que em uma história de amor merece ser celebrado.Na apresentação da segunda cursista, um projeto artístico, foram propostas duas atividades: 1- fazer uma pergunta que ajude a cursista a buscar entendimento sobre seu processo e a segunda foi propor algo que ajude-a na buscad e resposta para suas inquietações, para as amarras que impendem a sua criação.

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Live Pesquisa Multirreferncial

 

Hoje foi dia da Aula Pública da disciplina Seminário Avançado II – Comunicação e Materiais e Multimídias, ministrada pela nossa convidada especial professora Drª. Mayra Ribeiro (UERN) com o tema “Pesquisa em Educação Multirreferencial”. 

Link de acesso:  https://youtu.be/Z7BPMSCqjR0

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Live Joice Berth

 


Hoje assisti a live de Joice Berth, onde destaco com pontos que achei mais significativos em sua fala, que foi pautada em seu livro Empoderamento, da coleção feminismos plurais:
  • Cotas em universidades não é favor, é colocar no mesmo nível/igualar as pessoas na concorrência de vagas. Citou um texto de Sueli Carneiro, intitulado "Cotistas desagradecidos". As cotas sociais que favorecem os mais pobres/carentes não são suficientes para inclusão dos negros e indídios. Por isso, a necessidade das cotas étnicos-raciais;
  • Devemos ouvir mais os raps (Manu Brown, Crioulo, Emicida, MC Soffia etc) que falam sobre questões sociais. Eles merecem ser seguidos como inspiração e força. Destacou a música "Sou função" de Racionais - Manu Brown;
  • Destacou o conceito de empoderamento, citando Foucault como fonte;
  • Resaltou que os livros da Coleção Feminismos plurais, além das discussões teóricas, apresentam proposições de ações que podem/devem ser colocadas em práticas na sociedade, nas escolas etc.


sábado, 27 de agosto de 2022

Organizando meu livro

Hoje (sábado), acordei super cedo. Passei a manhã organizando as primeiras ideias de meu livro. Dilemas emergiram em relação ao que devo ou não incluir nos capítulos. Pensei em um formato que contemple os meus estudos que se iniciaram desde a primeira especialização (em 1998), relacionadas a questões de autoria, atualizando-os com minhas inquietações atuais sobre identidade e relações étnico-raciais.

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Banca de defesa de tese de Wallace Almeida - UFRRJ


Hoje a tarde, foi dia de defesa da tese de Wallace Almeida, intitulada Fact-Checking Education, com a participação de uma banca luxuosa. Muitas aprendizagens. Assisti a apresentação de Wallace e  ouvir a fala de Lucia Santaella. Em seguida, precisei sair para participar de mais um encontro do Curso Xirê Epistemólogico (que será comentado em outro post). Retornei para a banca após o curso e ainda ouvir a fala de Flávia Motta. Assistirei na íntegra no canal do GPDoc Rural.

 

Último Encontro Curso Xirê Epistemológico

 

Hoje foi o dia do último encontro do Curso Xirê Epistemológico.

No primeiro momento, a Karina Ramos, a luz das ideias do seu capítulo do livro intitulado OKÊ ARÕ! Oxóssi atarvés das deusas kalunga da fartura,  trouxe uma discussão sobre as mulheres arqueira - uma relação com o movimento de Oxossi.

 No segundo momento, Adelson Ataide Júnior, partindo da discussão do seu capítulo "OSUMARE - O ORIXÁ DE TODAS AS CORES: Gêneros, sexualidades e outras mudanças na pele da  serpente, fez uma fala sobre  sobre a inclusão da diversidade nos terreiros. 

Aprendendo muito e precisando aprender muito mais!
Parabenizo  a coordenação do curso. É preciso ofertar muitas outras turmas!!!

Banca de defesa de dissertação de Talita Andrade: UESC

 




Participei hoje de manhã da Banca de defesa da dissertação de mestrado, intitulada “FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES PARA O USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS: contribuições do Núcleo de Tecnologia Municipal de Itabuna/BA”, da mestranda Talita Oliveira Duarte, orientada por Livia Coelho. Que as publicações circulem e contribuam na qualificação de núcleos de tecnologias. Adorei dividir a banca com Cintia Borges de Almeida. Belo trabalho!



quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Defesa de dissertação de Walter de Alcântara Junior - UESC

 


Hoje participei da banca de defesa de mestrado de Walter de Alcântara Filho, intitulada “(Des) conectados: o uso de tecnologias digitais entre professores da educação básica – Ilhéus/Itabuna - Ba e graduandos em licenciatura da UESC”, pesquisa orientada pelo professor Marcelo Gomes da Silva. Belo trabalho!!!Uma discussão importante para estudos sobre políticas públicas de inserção de tecnologias na educação básica e para revisão/atualização dos projetos pedagógicos das licenciaturas, pensando no contexto da cibercultura. Adorei dividir a banca com Livia Coelho!!!

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Monólogo O julgamento de Sócrates

 


Ontem, assistimos ao Monólogo “O Julgamento de Sócrates” no Teatro XP Investimentos. A peça, que estreou em 2017, é uma adaptação de “Apologia de Sócrates”, de Platão, criada pelo autor Ivan Fernandes. 

"No palco, Sócrates está sozinho, em figurino neutro e atemporal, e defende perante a plateia de “espectadores-jurados” não apenas suas ideias, mas sobretudo o direito de tê-las. Além disso, defende a necessidade de examinar a vida do ponto de vista ético e a busca pela sabedoria, e não pela satisfação material. E são nesses conteúdos que está a grande força do espetáculo, pela imensa relevância de suas palavras para o momento em que vivemos."

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Musical Elas brilham

Quando vc está pesquisando, interessada em determinado tema, aberta a aprender, atenta a tudo que acontece, o mundo conspira a seu favor. No fluxo da cidade, no caminhar ubíquo, os acasos. Passando pelo shopping dos antiquários na última sexta, começaria naquela hora, o Musical Elas brilham. Esse documentário- musical foi criado para contar histórias de mulheres que quebraram preconceitos, venceram o machismo e abriram portas para a humanidade. Cenários, figurinos, repertório musical, textos…tudo incrível!!




quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Curso Xirê epistemológico


Hoje  participei de mais um encontro do Curso Xirê Epistemológico. Roda de conversa com Márcio de Jagunço, Stela Guedes Caputo e Wanderson Flor, medidas por Cristiano Sant’anna. Aprendendo muito! E o livro, super necessário para ampliar nosso repertório.

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Encontro grupo de Pesquisa- Alexandra Lima

Hoje fui a UERJ participar de rodas de conversas com com autoras de livros de literatura infanto-juvenil. Um evento do Grupo de Pesquisa Eleko: histórias, culturas e experiências formativas, liderado por Alexandra Lima.


No primeiro momento, houve a Roda de conversa sobre Literatura brasileira contemporânea e literatura infanto-juvenil. mediada por Sirlene Alves, com a participação de duas professoras da educação básica do Colégio Pedro II, Silvia Barros e Valquiria Cordeiro.

No segundo momento, a roda foi mediada por Alexandra Lima e teve a participação de Juliana Correia.


Histórias de crianças pretas. Narrativas que mostram a potência da criatividade, das táticas que usam para resolução de problemas, foram alguns pontos que emergiram nas conversas.