quarta-feira, 15 de junho de 2022

Colorismo: um diálogo com os dados


Hoje, lendo o livro Colorismo, da série Feminismos Plurais, fiz um link com a proposta da Escolinha Maria Felipa (que tem a Bárbara Carine como sócia e consultora), quando a autora sinaliza que "a primeira forma pela qual o colorismo afeta negros claros é criando essas barreiras ideológicas no interesse natural que todo ser humano tem por compreender suas origens" (DEVULSKY, 2021, p. 27). Assim, currículos como o exemplo da escola citada contribuem para valorização da negritude e aceitação de sua identidade. Alessandra alerta que "crianças que crescem em meio a um ambiente escolar e familiar estruturado em princípios de inferioridade da cultura africana e de invisibilização dos heróis e heroínas da resistência contra a escravidão não poderiam se desenvolver valorizando sua negritude". Segue afirmando que:

"Na medida em que desconstruímos os fundamentos falaciosos do racismo baseados no absoluto desconhecimento da grandiosidade das civilizações africanas e a partir dos incontáveis exemplos de heroísmo dos movimentos de resistência negra organizada contra a escravidão, o racismo e, recentemente, contra a ditadura, crianças e adultos estarão aptos a ser reconhecer no amplo espectro de negritudes existentes na África e na diáspora". (DEVULSKY, 2021, p. 28)

Link interessante: Não dá para enfrentar o racismo sem discutir colorismo, diz autora

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