Hoje, em uma publicação no seu Instagram, Bárbara Carine ao responder a um questionamento do @Podpenetra, ela faz uma crítica sobre o debate que coloca as cotas no patamar da cognição. Assim, diz ela:
"[...] não é sobre ser inteligente ou ser burro. É sobre um acúmulo histórico de conhecimento que a gente não tem acesso muitas vezes nos espaços educacionais que a gente transita pela deficiência mesmo ou pelas condições de sobrevivência. prioridade não é estudar, é existir. Não é de ordem de intelecto do sujeito. Então, não é uma questão pontual. Quem vai pensar em estudar se está com fome. Não é prioridade. A sobrevivência se coloca fundamental na nossa vida. É uma questão de ordem coletiva relacionada aos direitos e as políticas públicas que atingem o coletivo, no sentido de reverter esse histórico. Então a questão das cotas raciais é para reparar os anos históricos."
Mais adiante, dando como exemplo o caso dela quando estudante, descreve as suas dificuldades para se manter na faculdade, pois não tinha dinheiro, nem para uma alimentação adequada, nem para o transporte, afirma que: "Não é só garatir oa cesso, é preciso garantir a permanência".
Disponível em:< https://www.instagram.com/reel/CgZTLYngpOX/?utm_source=ig_web_copy_link>
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